O CBN Total entrevista Joel da Harpa (PP), Teresa Leitão (PT), Clarissa Tercio (PSC) e Paulo Dutra (PSB) sobre o assunto

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
De acordo com comunicado realizado pelo Ministério da Educação o estado de Pernambuco ficou de fora do modelo de militarização das escolas. Na região Nosdeste do país, apenas o Ceará foi contemplado com o novo modelo de ensino. Foi anunciado pelo MEC na semana passada, a adesão de 54 escolas e 15 estados mais o Distrito Federal. Possuindo um orçamento inicial de R$54 milhões, a pasta abriu um novo pedido para a contemplação dos municípios até o dia 11 de outubro. O objetivo é que até 2023 sejam militarizadas 216 escolas públicas no país.
A pauta diverge opiniões no meio político e no programa CBN Total desta terça-feira (8), foram entrevistados quatro deputados para que eles pudessem expor sua opinião sobre o novo modelo de ensino aplicado em 15 estados brasileiros. A deputada estadual Clarissa Tenório (PSC) demonstrou ser a favor da nova proposta de educação e afirmou que a militarização será benéfica ao combate da violência.” Estamos vivenciado um momento de caos nas escolas. O modelo militar seria ideal para conter e minimizar a situação. A presença dos militares não vai afetar a questão pedagógica" comenta a deputada. Quem também demonstrou ser favorável ao novo sistema foi o deputado Joel da Harpa (PP), segundo ele o ensino militar não vai interferir na pedagogia exercida nas escolas.”As escolas que aplicarem o ensino militar não vão deixar de ter a influência civil no ensino. Chamei atenção do poder legislativo na Alepe, para o cenário de violência que transforma professores e alunos em reféns do crime organizado” comenta o parlamentar.
Porém, existem deputados que demonstram insatisfação com o novo método que será aplicado nas instituições de ensino. De acordo com o deputado Paulo Dutra (PSB), a iniciativa é negativa pois vai interferir nos investimentos voltados para o ensino integral. “Para nós é preocupante, principalmente para o estado de Pernambuco que possui uma política de ensino integral de referência para o pais. O programa das escolas militares prejudica o ensino integral. Aprovo a atitude do governador de não aderir a proposta”. Já na visão da deputada Teresa Leitão (PT) a proposta é incoerente pois seriam contratados com a verba pública policiais aposentados para gerir as instituições.”Acho que é uma proposta equivocada para quem quer promover a qualidade do ensino e sua universalização. Estão querendo contratar militares aposentados com recursos públicos. O projeto não leva em consideração o plano pedagógico das escolas”.
Confira no play acima a entrevista completa dos deputados para o programa CBN Total desta terça-feira (8)
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