Polícia Federal deflagra segunda fase de operação contra exploração infantil e mira financiador de transmissão ao vivo de abuso
Ação em parceria com a polícia australiana busca identificar indivíduo que prometeu pagamento por cena de violência sexual contra menor; mandado de busca e apreensão foi cumprido em São Paulo.

Foto: Divulgação/ PF
A Polícia Federal (PF) prendeu, em São Paulo, um homem suspeito de aliciar um indivíduo para abusar sexualmente de uma criança no Recife, com a promessa de pagamento e transmissão ao vivo do ato. A prisão, realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos de Pernambuco (DELECIBER/PE) com o apoio da unidade paulista, é parte da segunda fase da Operação Infância Resgatada 8. A investigação já havia resultado na prisão de outro suspeito, no Recife, em agosto de 2024, acusado de abuso sexual contra uma vítima menor de idade.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (23), a segunda fase da Operação Infância Resgatada 8, com o objetivo de identificar um indivíduo suspeito de prometer pagamento para que uma criança fosse sexualmente abusada e a cena transmitida ao vivo. A ação, coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos de Pernambuco (DELECIBER/PE) com apoio da DELECIBER/SP, cumpriu um mandado de busca e apreensão na capital paulista.
A investigação teve início em julho de 2024, após informações compartilhadas pela polícia da Austrália com a PF. O trabalho policial identificou ao menos uma vítima de abuso sexual infantil, resultando na prisão do abusador em Recife durante a primeira fase da operação, em agosto do ano passado. Nesta nova etapa, as informações obtidas a partir de diligências e da análise do celular apreendido do abusador levaram à identificação do possível financiador do crime, que teria incentivado e pago pela transmissão online do ato.
O mandado de busca e apreensão, expedido pela 36ª Vara Federal de Pernambuco, visou apreender computadores, notebooks, celulares e outras mídias digitais que possam conter imagens e vídeos de abuso sexual infantil. A depender das provas coletadas e da análise pericial do material apreendido, o investigado poderá ser responsabilizado pelos crimes de produção, divulgação e armazenamento de pornografia infantil, além de estupro de vulnerável, cujas penas somadas podem variar de 16 a 33 anos de prisão.
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