Laudo indica perfuração no pulmão de bebê morto em Paulista e polícia prende cuidadora
Mônica Vilar da Silva, de 53 anos, nega acusações de agressão contra criança de 2 anos

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) prendeu em flagrante a cuidadora do menino Saymon Otávio Siqueira de Oliveira, morto aos 2 anos em Paulista, no Grande Recife, após a perícia realizada pelo Instituto de Medicina Legal (IML) identificar que a morte da criança não aconteceu por engasgo com uma maçã. De acordo com o laudo pericial, a criança morreu por hemorragia causada por perfuração no pulmão, decorrente de uma fratura na costela.
Com a identificação da lesão, Mônica Vilar da Silva, de 53 anos, mãe do padrasto de Saymon, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça depois de passar por audiência de custódia no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife (DHPP), nesta segunda-feira (16).
À polícia, a cuidadora - que ficava com a criança para que a mãe pudesse trabalhar - negou a acusação de autoria do crime e ainda indicou que, na verdade, o tio da criança seria o responsável.
Parentes da criança foram conduzidos pela Polícia Civil para prestar depoimento. Um deles relatou que Saymon Otávio havia sofrido uma fratura no braço enquanto estava sob os cuidados de Mônica. A lesão foi identificada no laudo pericial, assim como outras duas lesões nas costas e na cabeça.
Por conta dos sinais de maus tratos, o corpo da criança foi encaminhado do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o Instituto de Medicina Legal (IML), na região Central do Recife, onde são investigadas as mortes violentas ou suspeitas.
Saiba mais
A morte de Saymon Otávio Siqueira de Oliveira aconteceu na última sexta-feira (13), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Geral Pinho Alves, em Jardim Paulista. A criança, que morava com os pais no bairro do Nobre, em Paulista, e era cuidada por Mônica Vilar, recebeu os primeiros socorros por susposto engasgo com maçã.
Na UPA de Jardim Paulista, Saymon chegou a ser intubado e passou por reanimação cardiorrespiratória, mas não resistiu. No atestado de óbito, após a avaliação do IML, consta que a causa da morte foi insuficiência respiratória e tromboembolismo pulmonar, o que acontece quando uma artéria do pulmão é obstruída por um coágulo sanguíneo.
Saymon Otávio foi enterrado no Cemitério Campo Santo São José, em Paulista, no Grande Recife, na manhã desta segunda-feira (16).
Investigação
A investigação segue em andamento pela 7º Delegacia de Polícia de Homicídios, e a causa do óbito passa a ser classificada como "lesão corporal seguida de morte". De acordo com a Polícia Civil, o laudo pericial do IML será anexado ao inquérito.
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