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Homem é preso em Itaquitinga por estuprar sobrinho dos 9 aos 13 anos; vítima filmou abusos


Por: REDAÇÃO Portal

Criminoso, que é barbeiro, morava com a avó da criança

Criminoso, que é barbeiro, morava com a avó da criança

Foto: Divulgação/ PCPE

17/07/2025 1
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Um homem de 34 anos foi preso preventivamente nesta quarta-feira (17) em Itaquitinga, Zona da Mata Norte de Pernambuco, acusado de estuprar seu sobrinho dos 9 aos 13 anos. A prisão ocorreu após a vítima, temendo não ser acreditada pela família, filmar um dos abusos para provar a violência sofrida. O criminoso, que é barbeiro, morava com a avó da vítima e se aproveitava das visitas do menino para cometer os crimes.

O delegado interino de Itaquitinga, Thiago Henrique, revelou que os abusos teriam começado na barbearia do acusado, onde ele ficava sozinho com o sobrinho para cortar seu cabelo. Com o tempo, os estupros se tornaram frequentes, intensificados pelo fato de o agressor residir com a sogra, que é avó da vítima. O tio ameaçava o menino de morte, assim como sua mãe e avó, caso ele contasse sobre os abusos, que se estenderam por quatro anos. Para reunir provas, a criança escondeu um equipamento e gravou o tio se masturbando após tê-lo estuprado. Laudos do Instituto de Medicina Legal (IML) confirmaram fissuras anais compatíveis com os abusos.

A mãe do menino, em conjunto com a avó, confrontou o agressor após ver o vídeo. Ele não negou os fatos, mas tentou culpar a vítima, alegando que o menino havia pedido. A denúncia foi feita em março, e a investigação ganhou celeridade com a chegada do delegado Thiago Henrique, que foi procurado pela mãe angustiada. Ao saber da investigação, o criminoso tentou se mudar para o Recife, mas foi capturado em Itaquitinga. Ele responderá por estupro de vulnerável, com pena prevista de oito a 15 anos de reclusão, e por praticar ato libidinoso na frente de menor de 14 anos, com pena de dois a quatro anos de reclusão, devido ao vídeo que o mostra se masturbando para o sobrinho. A criança está recebendo tratamento psicológico oferecido pela prefeitura, mas os danos emocionais são evidentes, conforme destacou o delegado.
 

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