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Após filha ser carbonizada, mãe é morta a tiros em Surubim


Por: REDAÇÃO Portal

Ela foi atingida por disparos de arma de fogo dentro de uma casa de jogos em que trabalhava

Ela foi atingida por disparos de arma de fogo dentro de uma casa de jogos em que trabalhava

Foto: Reprodução/Redes Sociais

18/07/2024 170
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Uma mulher de 39 anos foi assassinada em Surubim, no Agreste pernambucano, 11 dias após a sua filha ter sido encontrada carbonizada. Identificada como Andréa Maria da Silva, de acordo com a Polícia Militar, ela foi atingida por disparos de arma de fogo dentro de uma casa de jogos em que trabalhava. O crime aconteceu no bairro São José, e teria sido praticado por dois homens em uma motocicleta.

A filha de Andréa, Marcela Thaís Maria da Silva, de 22 anos, foi encontrada carbonizada e com marcas de golpes de faca no pescoço, abraçada a um botijão de gás. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado pelos vizinhos da mulher, que ouviram os gritos dela pedindo socorro e perceberam as chamas, na madrugada do dia 6 de junho. 

Após a morte da filha, Andréa contou, em entrevista à TV Guararapes, afiliada da Record TV em Pernambuco, que sabia quem tinha assassinado e incendiado o corpo de Marcela.

"Foi uma coisa muito planejada, tocou fogo nela para não descobrirem nada, mas, se Deus quiser, essa pessoa vai ser pega. A polícia e a família já sabem quem foi, mas a gente não pode divulgar porque não tem certeza", afirmou Andréa.

Ela ainda disse que a filha foi morta depois de ser vista bebendo com um homem em um bar do município. Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que linhas de investigação para descobrir as motivações do crime serão trabalhadas.

Confira a nota na íntegra

“A Polícia Civil de Pernambuco informa que está investigando o homicídio que vitimou uma mulher de 39 anos. O fato aconteceu ontem (17), no município de Surubim. Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime”.

Não se sabe se os casos possuem relação, no entanto, moradores de Surubim acreditam há possibilidade de queima de arquivo.

 

Pronunciamento

Políticos pernambucanos também se pronunciaram sobre o caso. A deputada estadual Gleide Ângelo, que tem uma atuação ligada ao combate à violência contra as mulheres, afirmou que um prano precisa ser elaborado para impedir a impunidade.

"Isso gera uma revolta muito grande, porque a violência contra a mulher precisa ser vista com atenção, a mulher precisa ser protegida. Então, a impunidade é o combustível da criminalidade e é por isso que eles estão matando. Antigamente, os agressores, assassinos só espancavam dentro de casa porque tinha medo. Hoje em dia não! É na rua, na frente de todo mundo. Então é preciso um plano de tolerância zero para proteger as mulheres", declarou.

Reportagem - Lucas Arruda

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